Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 3(12): 237-246, nov. 2008. tab., graf.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-881130

ABSTRACT

A síndrome metabólica (SM) tem se tornado uma epidemia, e isso representa um problema de saúde pública, mas seu verdadeiro papel como fator de risco cardiovascular - RCV - ainda é controverso. Nosso objetivo foi descrever o RCV em 45 mulheres com SM (n=25, 51±12anos) e sem SM (n=20, 36±13 anos). Foram avaliados: IMC ; cintura abdominal; pressão arterial sistólica e diastólica (PAS e PAD); níveis de glicose (G) e insulina de jejum; G pós-prandial (Gpp); triglicerídeos; colesterol HDL e LDL. A sensibilidade à insulina foi avaliada pelo método de Homa-IR. A SM foi definida segundo o Programa Nacional de Educação em Colesterol. O RCV foi calculado pelo escore de Framingham e classificado como baixo, médio e alto. A cintura e a PAS forammaiores na SM, mas sem diferença quando relacionadas ao IMC e à PAD. Os níveis de G, Gpp e triglicerídeos foram maiores, enquanto o HDL foi menor na SM. O número de componentes, o RCV e a proporção de casos com médios ou altos RCV foram maiores na SM. O escore de risco se correlacionou com o número de componentes da síndrome metabólica . cSM . (r=0,62), cintura (r=0,45), G (r=0,72), PAS (r=0,59) e HDL (r=-0,31), mas, na regressão múltipla, apenas com a G e a PAS (r2=0,67, p<0,007). O HOMA-IR mostrou correlação com a cintura (r=0,30, p=0,04). A cintura abdominal é um bom marcador clínico da RI. As mulheres com SM apresentam maior risco para eventos cardiovasculares. Intervenções primárias dirigidas para os componentes da síndrome podem prevenir e reduzir a incidência de eventos cardiovasculares nessas mulheres.


Today, the metabolic syndrome (MS) epidemic turned into a public health problem. The true role of MS as a risk factor of cardiovascular disease however is not defined yet. Our objective was to describe the cardiovascular risk (CVR) in 45 women with (n=25, 51±12years) and without MS (n=20, 36±13years). BMI, abdominal circumference and systolic and diastolic blood pressure (SBP and DBP) were evaluated. The levels of fasting glucose (G) and insulin, post-prandial G (ppG), triglycerides, cholesterol, HDL and LDL were measured. Insulin sensibility was evaluated using the IRHoma method. SM was defined according to the National Cholesterol Education Program. The CVR was calculated according to the Framingham score and classified as low, medium and high. The abdominal circumference and SBP were significantly higher in SM, but there were no differences in relation to the BMI and DBP. G, Gpp and triglyceride levels were significantly higher, while the HDL was lower in MS. The number of components, CVR and the proportion of cases with medium or high risk were higher in the MS. CVR was correlated with the number of components (r=0,62), circumference (r=0,45), G (r=0,72), SBP (r= 0,59) and HDL (r=-0,31) and in the multiple regression analysis only with G and SBP (r2=0,67, p<0,007). HOMA-IR was correlated with the circumference (r=0,30, p=0,04). Abdominal circumference is a good marker of IR. The women with MS are at a higher risk of suffering cardiovascular events.We believe that primary care interventions directed to the components of the syndrome can prevent and reduce the incidence of CVR in these women.


Subject(s)
Metabolic Syndrome , Insulin Resistance , Cardiovascular Diseases , Public Health , Women's Health , National Health Strategies
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 47(3): 261-265, jun. 2003. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-345928

ABSTRACT

A hiperinsulinemia parece contribuir para o hiperandrogenismo por reduzir os níveis séricos tanto da SHBG quanto da IGFBP-1. Avaliamos os níveis de SHBG e IGFBP-1 e sua correlação com androgênios e insulina em 44 meninas selecionadas com pubarca precoce (PP) e 18 controles (C) pré-puberais (7,3ñ1,3 x 6,8ñ1,6 anos). Foram avaliados: o índice de massa corporal (IMC), a idade óssea (10) e os níveis séricos de SHBG, IGFBP-1, insulina (I), glicose (G), testosterona (T), androstenediona (A), SDHEA e cortisol (F). Calculamos a relação glicose: insulina (G/I) no jejum como índice de resistência à insulina (RI). A 10 foi maior na PP, mas o IMC foi semelhante aos C. Os níveis de SDHEA, T e A foram maiores, enquanto a SHBG e a IGFBP-1 foram menores na PP do que nos C. Na regressão simples, a SHBG mostrou correlação com IMC, F, SDHEA, T, I, G/I e IGFBP-1, enquanto a IGFBP-1 se correlacionou com IMC, I e a G/I. No modelo de regressão múltipla, tanto a SHBG quanto a IGFBP-1 correlacionaram-se apenas com o IMC e a taxa G/I (r2=0,45; p<0,01 e r2=0,44; p<0,01, respectivamente). Nossos dados demonstram que o peso corporal e a insulina têm um papel sinérgico na regulação dos níveis da SHBG e da IGFBP-1, sugerindo que ambos podem ser marcadores sutis da RI na PP.


Subject(s)
Humans , Female , Child , Sex Hormone-Binding Globulin/analysis , Insulin Resistance , Insulin-Like Growth Factor Binding Protein 1 , Puberty, Precocious , Body Mass Index , Epidemiology, Descriptive
3.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 45(4): 390-400, ago. 2001. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-289968

ABSTRACT

A importância da terapia de reposiçäo hormonal da menopausa (TRHM) na qualidade de vida na pós-menopausa é inquestionável. Entretanto, nem todos os efeitos determinados pelo seu emprego estäo bem estabelecidos. Este estudo tem como objetivo avaliar a influência da TRHM sobre os níveis séricos do hormónio do crescimento (GH), fator de crescimento semelhante à insulina I (IGF-I), proteína ligadora 3 do IGF (IGFBP-3), glicose e insulina. Realizamos um ensaio clínico controlado, prospectivo, longitudinal e comparativo, no qual 53 mulheres na pós-menopausa, natural ou cirúrgica, foram submetidas ou näo a TRHM contínua, durante um período de 6 meses, com estrogênios conjugados (EC-0,625mg/d) associados ou näo ao acetato de medroxiprogesterona (AMP-2,5mg/d), pela via oral. As participantes foram subdivididas em 3 grupos: Grupo EC + AMP > 20 mulheres com útero, que utilizaram EC e AMP; Grupo EC > 20 mulheres histerectomizadas, que usaram EC; Grupo C > 13 mulheres, sem TRHM. Ao início e ao final do estudo foram realizadas as dosagens basais do GH; IGF-I e IGFBP-3. Também realizamos o teste oral de tolerância à glicose (TOTG) de 2 horas, com determinaçäo dos níveis de glicose e insulina; a área abaixo da curva (AAC) de glicose e de insulina e o índice de resistência à insulina (IRI). O emprego da TRHM reduziu os níveis do IGF-I no EC + AMP (p= 0,01) e EC (p= 0,0007), sem alteraçäo nos níveis do IGFBP-3. Os níveis do GH se elevaram mediante a TRHM, (EC + AMP: p= 0,004 e EC: p= 0,0003), entretanto, as concentraçöes séricas do IGF-I e do IGFBP-3 näo parecem ser bons marcadores da secreçäo circadiana do GH. Aos 6 meses observou-se uma correlaçäo negativa do IGF-I com a AAC de glicose nos três grupos (EC + AMP: r= -0,42, p= 0,06; EC: r= -0,58, p= 0,007 e C: r= -0,64, p= 0,01). O IGFBP-3 e a AAC de glicose apresentaram correlaçäo negativa no grupo EC (r= -0,45, p= 0,04) e tendência no EC + AMP (r= -0,42, p= 0,06). A associaçäo do AMP determinou o aparecimento de ITG em 30 por cento das pacientes do grupo EC + AMP (n= 6). Nossos dados sugerem uma interaçäo entre o metabolismo dos carboidratos com o IGF-I e o IGFBP-3. Os efeitos gerados pelo emprego prolongado da TRHM contínua na regulaçäo do GH, IGF-I e IGFBP-3 ainda necessitam elucidaçäo.


Subject(s)
Humans , Female , Blood Glucose/physiology , Hypoglycemic Agents/blood , Human Growth Hormone/blood , Insulin/blood , Postmenopause , /blood , Receptor, IGF Type 1/blood , Hormone Replacement Therapy/methods , Randomized Controlled Trials as Topic , Prospective Studies , Glucose Tolerance Test/methods
4.
Rev. bras. ter. intensiva ; 7(2): 55-70, abr.-jun. 1995. tab, graf, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-196881

ABSTRACT

Objetivo- Descrever os fatos relacionados ao prognóstico de pacientes gravemente enfermos internados em Centro de Tratamento Intensivo (CTI) com pancreatite aguda (PA) grave. Local - Unidade Médico-cirúrgica de um CTI de um Hospital Universitário terciário urbano no Rio de Janeiro. Tipo de estudo - Coorte retrospectivo (revisäo de prontuários). Dados clínicos, laboratoriais, bacteriológicos e os escores prognósticos APACHE II e SAPS foram coletados e analisados. Pacientes - Todos os pacientes portadores de PA grave com comprovaçäo cirúrgica. Período de estudo - De julho de 1981 a março de 1993. Análise estatística - Testes Univariados: Fisher exato, Qui-quadrado com correçäo de Yates, t-Student, Mann-Whitney rank sum, Kruskal-Wallis, Regressäo linear e logarítmica. Coeficiente de Correlaçäo de Pearson, Intervalo de confiança a 95 por cento, teorema de Bayes e teste multivariado: Regressäo Linear Logística (RLL). Um valor de p < 0,05 foi considerado significativo. Ponto final do estudo - Evoluçäo hospitalar (altas ou óbitos). Intervençöes - Nenhuma. Principais resultados e mensuraçöes - Foram analisados 39 prontuários constatando-se letalidade hospitalar de 79,5 por cento (31/39). As variáveis relacionadas com a letalidade foram: 1) número de disfunçöes de órgäos e sistemas (MODS) (r = 0,92, p < 0,0001); 2) a presença das seguintes disfunçöes: cardiovascular (p < 0,001) - necessidade de uso de dopamina para manter a pressäo arterial (p < 0,001), respiratória (p < 0,001) - necessidade de prótese ventilatória por mais de 48 horas no pós-operatório (p < 0,01), renal (p < 0,001), cerebral (p = 0,05); 3) diagnóstico de sepse (p < 0,01); 4) nível de proteínas séricas à admissäo no CTI (p < 0,05); 5) escore APACHE II nos três primeiros dias de internaçäo no CTI e o escore SAPS nos dois primeiros dias. Observou-se que a presença de bacteremia predipoe à disfunçäo de múltiplos órgäos e sistemas (p < 0,05). Através da RLL foram selecionadas duas variáveis: uso de prótese ventilatória e número de disfunçöes de órgäos e sistemas. As estimativas de sensibilidade, especificidade e classificaçäo correta deste modelo utilizando o ponto de corte em 70 por cento de probabilidade de óbito (100 por cento, 96,77 por cento e 97,43 por cento, respectivamente) säo melhores que a dos modelos prognósticos APACHE II e SAPS. A área sobre a curva ROC deste modelo prognóstico foi de 0,984, denotando excelente discriminaçäo. Conclusöes - A pancreatite aguda gravé é doença com...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Pancreatitis/diagnosis , Acute Disease , APACHE , Pancreatitis/complications , Pancreatitis/etiology , Pancreatitis/mortality , Prognosis , Retrospective Studies , ROC Curve , Sensitivity and Specificity
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL